Teste do Pezinho pode rastrear cerca de 50 tipos de doenças em recém-nascidos
Hoje é comemorado o Dia Nacional do Teste do Pezinho, um exame disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e que é possível rastrear cerca de 50 tipos de doenças. De acordo com a pasta, anualmente, uma média de 2,4 milhões de recém-nascidos são triados pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) que dentre outras ações, é responsável pela oferta desse exame preventivo.
Conforme ainda o MS, entre 2012 e 2017, mais de 14 milhões de recém-nascidos foram triados através do Teste do Pezinho. No mesmo período, foram diagnosticados 17.410 recém-nascidos com alguma das doenças detectáveis pelo teste. As doenças mais frequentes são o hipotireoidismo congênito e a doença falciforme, que juntas perfazem uma média de 77% dos casos diagnosticados.
Segundo a pediatra, Soraya Serpa, o Teste do Pezinho é um exame de triagem neonatal que deve ser realizado em todos os recém-nascidos, pois através dele conseguimos identificar uma série de doenças metabólicas, infecciosas e\ou genéticas as quais se não forem diagnosticadas e tratadas a tempo, podem causar sérios danos à saúde do bebê.
Para Soraya, esse teste é realizado por meio da coleta de sangue no calcanhar do recém-nascido, e deve ser realizado após a exposição do bebê a oferta do leite materno, entre o seu 3º e 5º dia de vida. “Se por algum motivo especial não puder ser realizado nesse período, deve ser feito em até 30 dias após o nascimento”, orientou.
O Ministério da Saúde informou que em caso de recém-nascidos pré-termo, cuja parto da mãe, ocorre antes da 37ª semana, esta coleta terá que ser seriada em três amostras.
Nos dias atuais, o Teste do Pezinho é obrigatório por lei em todo o território nacional, alguns municípios inclusive, não permitem que a criança seja registrada em cartório se não tiver realizado esse teste.
Entre as doenças que podem ser rastreadas estão as hemoglobinopatias, hiperfenilalaninemias, toxoplasmose congênita, hipotireoidismo, entre outras.
“O Teste do Pezinho é de suma importância para a saúde do bebê, pois através dele podemos identificar e tratar doenças que não apresentam sintomas mas que, se não tratadas a tempo acarretará em sérios danos, inclusive retardo mental grave e irreversível ao recém-nascido”, informou Soraya Serpa.
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