Um hospital de portas abertas: conheça o Edson Ramalho e saiba mais sobre o perfil de atendimento

Arquivo Ascom


Com mais de meio século, o Hospital da Polícia Militar General Edson Ramalho (HPMGER) na capital, nasceu com a necessidade de atender a população da Região Metropolitana de João Pessoa, e hoje se credenciou no atendimento aos paraibanos de todas as regiões longínquas, que podem vir por demanda espontânea ou via regulação.

O diretor geral da unidade, Coronel Almeida explicou que o perfil de atendimento é de médio porte, mantido com verba 100% SUS com pactuação por meio da Prefeitura de João Pessoa para a manutenção da gestão hospitalar que embora seja administrado pela Polícia Militar, ainda conta com a participação da Secretaria de Estado da Saúde.

Na Clínica Geral e Cirurgia Geral, a unidade atende os casos de hérnias inguinal, umbilical, epigástrica, hiatal, entre outras; colelitíase, a famosa “pedra na vesícula”, colecistite que é a inflamação da vesícula; Doença Diverticular dos Cólons; diverticulite aguda; úlcera gástrica e cisto pilonidal que é uma inflamação crônica que atinge a região que fica entre as nádegas.

As cirurgias realizadas na parte de urgência inclui: retirada de apêndice, desobstrução intestinal, hérnia e colecistectomia. 

Já as cirurgias eletivas são realizadas para a retirada de hérnia, colecistectomia, histerectomia, hidrocele (acúmulo de líquido dentro do testículo), ooforectomia (remoção de um ou dos dois ovários para tratar o câncer de ovário ou para evitar o seu surgimento), vasectomia, amputações, laringectomia, cirurgia para retirada de nódulos mamários e algumas cirurgias urológicas. 

As consultas médicas que funcionam por meio de agendamento pela Regulação, são oferecidas nas seguintes especialidades: urologia, mastologia, endocrinologia, oftalmologia, ginecologia, otorrinolaringologia e cirurgia geral. A revisão de cirurgia feita no hospital também precisa de agendamento.

Segundo o diretor geral, a unidade não é referência vascular, neurológica, renal e cardiológica de alta complexidade. 

O Edson Ramalho também tem uma forte atuação como maternidade, onde realiza em média por mês, 160 partos, sendo 30% cesarianos e 70% partos normais humanizados, que o credenciaram ao título de “Amigo da Criança e da Mulher”. 

Durante a pandemia foi um importante aliado para dar vazão aos partos das usuárias sem covid da Maternidade Frei Damião, e atualmente, do HU de João Pessoa que está em fase de reforma. 

Ainda por mês, o hospital realiza quase 34 mil atendimentos. Só na urgência e emergência são quase 250 atendimentos por dia. Em sua infraestrutura, conta com 185 leitos. 

Se já tem a credencial de “Amigo da criança e da mulher”, a honraria também é extensiva como “Amigo de toda a população”, pois não tem negado nenhum atendimento, onde o time de 1.400 colaboradores, também tem sido alvo de investimentos da atual gestão.

Como aliado no diagnóstico, o Edson Ramalho conta com um moderno parque tecnológico com equipamentos como Raio-X, endoscopia, colonoscospia, ultrassonografia, eletrocardiograma, exames laboratoriais, e em fase de aquisição, o 1º tomógrafo da unidade. 

Cuidados Paliativos - Outro destaque na humanização da assistência, foi a criação de leitos para cuidados paliativos, destinado aos pacientes com doenças que ameaçam a vida, elevando o Edson Ramalho a se tornar o único hospital da rede estadual com leitos deste tipo. “Como é importante olhar para o outro nessa fase da vida e poder oferecer um atendimento digno, eficaz e acolhedor”, destacou Coronel Almeida.

Ofurô para bebês - O cuidado humanizado acontece a partir do primeiro ciclo da vida lá na unidade, com a implantação de uma estratégia inovadora para cuidar dos recém-nascidos que precisam de cuidados na UTI, e que passaram a contar com um banho de ofurô, uma rotina criada há 25 anos por maternidades na Holanda e que serve além de manter o vínculo mãe e filho, aliviar cólicas, gases, insônia, constipação e melhora da frequência respiratória.

“Aqui não negamos o atendimento a ninguém, que na maioria das vezes chega aflito em busca de um socorro, mas destacamos que é importante atuar junto ao Núcleo de Regulação Interna (NIR) de outras unidades, para que possam dar vazão aos casos fora do nosso perfil e poder aliviar a sobrecarga e abrir vagas de leitos no hospital. Acredito que o aumento da demanda se dá em razão de nossa credibilidade”, destacou o diretor geral do Edson Ramalho. 


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